quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

DIÁRIO DE UMA FALCÊMICA





Há muito tempo sentia necessidade de dividir minhas experiências dolorosas presentes em toda a minha vida,e, felizmente por poder desabafar ou para a infelicidade de quem ouve, estou conseguindo ao simplesmente perceber que as palavras vão surgindo da minha boca.



ISTO É REVOLTANTE
Como muitos sabem, sou usuária do Hidroxiuréia e desde o dia 28 de Fevereiro não me intimido com este medicamento, pois o Centro de Atendimento a Saúde em Sergipe(CASE) informa na maior frieza a todos os pacientes que diversos medicamentos estão em falta. contudo aguardei, e ligava todos os dias esperançosa. como os dias foram pasando e não tivemos respostas sobre o útil medicamento em minha vida, meu pai fez o pedido em uma drogaria na cidade de São Paulo e ontem ao chegar a mercadoria meu pai telefonou para o CASE na qual foi informado de que havia chegado.
Hoje pela manhã fui até o atendimento para retirar meu medicamento que tenho por direito e me foi informado de que não poderia retirar naquele momento, e teria que fazer uma nova renovação. Senti uma revolta imensa. Sabia que não poderia contar com ninguém ali, mas para o grande Pai que é Deus nada é impossível e tentei contornar a situação, mas confesso que mesenti pertubada ao ver que uma funcionária gozava de minha pessoa enquanto me humilhava para obter um medicamento que é pago com a contribuição de todos nós.... enfim, sei agi de maneira incoerente pois literalmente soltei os cachorros em cima de quem não merecia e me senti mais revoltada não somente por mim, ou seja, por eu estar ali me humilhando, mas por saber que existem tantas outras pessoas que retornarão de lugares mais distantes perdendoas esperanças..., mas como a esperança não morre, espero que a humildade seja brotada no coração de cada um paa agir de maneira compreensiva para com opróximo que ali se encontra não vendo mais como mais um.





A MORFINA





Este pequeno vegetal exótico que aparenta ser inofensivo, é a tão falada morfina.A morfina é um fármaco narcótico do grupo dos opióides, que é usado no tratamento sintomático da dor. Ela está presente no ópio.
Foi isolada pela primeira vez em 1804 pelo farmacêutico alemão Friedrich Wilhelm Adam Serturner, que lhe deu o nome em honra do deus grego do sono, Morfeu.
A partir da 1852 com a invenção da agulha hipodermica, generalizou-se o seu uso. Era usada no tratamento da dor, e do alcoolismo e consumo de ópio (as últimas duas utilizações sem benefício e altamente perigosas como se sabe hoje). Foi utilizada na guerra civil americana, resultando em 400.000 soldados com síndrome de dependência devido ao seu uso impróprio.
A Heroína (diacetilmorfina) foi derivada da morfina em 1874.

Toda essa história




USOS CLÍNICOS
• Dor crônica: é a primeira escolha no tratamento da dor crónica pós-operativa, no cancro e outras situações. Tem vindo a ser substituída como primeira escolha pelo fentanil.
• Dor aguda forte: em trauma, dor de cabeça (cefaleia), ou no parto. Não se devem usar nas cólicas biliares (lítiase biliar ou pedra na vesícula) porque provocam espasmos que podem aumentar ainda mais a dor. Não é primeira escolha na dor inflamatória (são usados AINEs).
• Na anestesia geral como adjuvante a gás anestésico principal.

CONTRA INDICAÇÃO
• Hipertensão craniana como na meningite.
• Gravidez
• Insuficiência renal.
• Insuficiência hepática
• Juntamente com outros depressores do SNC, como álcool, benzodiazepinas e barbitúricos. Nem com antipsicóticos ou antidepressivos.


EFEITOS ADVERSOS
Comuns:
• Euforia pode conduzir à dependência.
• Sedação
• Miose: constrição da pupila do olho
• Depressão respiratória: em overdose constitui a principal causa de morte. Há alguma diminuição da respiração mesmo em doses terapêuticas.
• Supressão da tosse: pode ser perigosa se houver infecções pulmonares.
• Rigidez muscular.
• Vasodilatação com calores na pele.
• Prurido cutâneo.
• Ansiedade, alucinações, pesadelos.
• Vómitos por activação da zona postrema medular centro emético neuronal.
-Incomuns:
• Libertação de hormona prolactina com possível ginecomastia (crescimento das mamas) nos homens e galactorreia (secreção de leite) nas mulheres.
• Prolongamento do parto.
• Redução da função renal.
Principalmente há muitos estudos sobre alguém que está com câncer está também usando morfina.(?)

EFEITOS TÓXICOS
Os narcóticos sendo usados através de injeções dentro das veias, ou em doses maiores por via oral, podem causar grande depressão respiratória e cardíaca. A pessoa perde a consciência, fica de cor meio azulada porque a respiração muito fraca quase não mais oxigena o sangue e a pressão arterial cai a ponto de o sangue não mais circular direito: é o estado de coma que se não for atendido pode levar à morte. Literalmente centenas ou mesmo milhares de pessoas morrem todo ano na Europa e Estados Unidos intoxicadas por heroína ou morfina. Além disso, como muitas vezes este uso é feito por injeção, com freqüência os dependentes acabam também por pegar infecções como hepatite e mesmo AIDS. Aqui no Brasil, uma destas drogas tem sido utilizada com alguma freqüência por injeção venosa: é propoxifeno (principalmente o Algafan®). Acontece que esta substância é muito irritante para as veias, que se inflamam e chegam a ficar obstruídas. Existem vários casos de pessoas com sérios problemas de circulação nos braços por causa disto. Há mesmo descrição de amputação deste membro devido ao uso crônico de Algafan® .
Outro problema com estas drogas é a facilidade com que elas levam à dependência, ficando as mesmas como o centro da vida das vítimas. E quando estes dependentes, por qualquer motivo, param de tomar a droga, ocorre um violento e doloroso processo de abstinência, com náuseas e vômitos, diarréia, câimbras musculares, cólicas intestinais, lacrimejamento, corrimento nasal, etc, que pode durar até 8-12 dias.
Além do mais o organismo humano se torna tolerante a todas estas drogas narcóticas. Ou seja, como o dependente destas não mais consegue se equilibrar sem sentir os seus efeitos ele precisa tomar cada vez doses maiores, se enredando cada vez mais em dificuldades, pois para adquiri-las é preciso cada vez mais dinheiro.


EFEITOS CLINICAMENTE ÚTEIS
• Analgesia central com supressão de ambas dor física e emocional.
• Sedação na anestesia.

FONTE: http://www.ff.up.pt/toxicologia/monografias/ano0708/g15_morfina/farmacocinetica.htm

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